“Mãe é tudo igual, só muda de endereço!”
Quem já não já escutou essa frase ? Acho que todas nós já ouvimos muito, desde que somos filhas e ainda mais quando viramos mães. E, na maioria das vezes, vestimos a carapuça e nos vemos mesmo como muito parecidas e isso até nos proporciona algum conforto, afinal não estamos sozinhas em nossos dramas, medos e curiosidades. Aliás, nesse momento em que escrevo, estou assistindo a um programa no GNT cujo nome é “Mãe é mãe”. Mães apaixonadas e ansiosas comentam as mudanças dos filhos, as gracinhas e progressos. E nós, como telespectadoras, ficamos na TV “babando”, lembrando dos nossos “bebês” em casa e nos identificando totalmente. Afinal, mãe é mãe, certo?
Pois é, eu também achava isso, ou melhor, continuo achando. Porém, lendo um jornal italiano me deparei com uma curiosa classificação de “tipos” de mães. Na verdade, são tipos variados de mães que povoam diferentes paises. Assim, apesar de compartilharem muitos sentimentos relacionados à maternidade, trazem uma “lente” própria para vivenciar o papel de mãe. Divido aqui com vocês os tipos de mães trazidos por esse artigo.
Mãe italiana: é a mãe que “choca” os filhos, fica com eles embaixo de suas asas o tempo todo. Tem uma enorme preocupação com alimentação, mais do que outras mães. É afetuosa, protetora e se ocupa quase integralmente deles.
Mãe francesa: é a mãe descontraída, que dá mais liberdade aos filhos, deixando-os mais livres para brincar. Não fica obcecada e nem cria expectativas exageradas em relação aos filhos. Nada adepta de “junk food”.
Mãe chinesa: é a mãe tigre, proibe televisão e videogame, impõe aulas de música, preferencialmente de violino e piano. Mantém uma forte pressão em cima dos filhos.
Mãe inglesa: é a mãe silenciosa, passa a maior parte do tempo sem falar muito. Não repete continuamente as ordens e nem confere aos filhos um status especial na familia.
Mãe americana: é a mãe neurótica, que tem medo de tudo. Quer vigiar todos os passos do bebê e é mais liberada na alimentação.
E nós, mães brasileiras, quem somos? Como somos? Apesar de sermos todas iguais e de saber que mãe é mãe, nosso endereço é outro e, portanto, devemos ter traços próprios da maternidade brasileira. Não vou me furtar a dar a minha visão da mãe brasileira, sem achar que esta seja definitiva. Pensando nisso, não consegui chegar a apenas um tipo de mãe brasileira. Para mim, a mãe brasileira pode ser a mãe insegura, a que adora ouvir a opinião de todos para decidir o que é melhor para seus filhos. Também a mãe brasileira pode ser a mãe amiga, aquela que estabelece uma relação mais de igual com os filhos, com uma hierarquia não tão rígida e com limites mais elásticos. Ou ainda a mãe culpada, com um sentimento de culpa sempre em alta, mesmo que seja bastante presente no dia a dia dos filhos. Ela sente que está devendo alguma coisa aos filhos e busca formas de “compensar” essa culpa, por exemplo, presenteando-os com mimos. Tem ainda a mãe perfeita, a que se cobra para sempre para tirar nota 10 em tudo, quer fazer tudo da forma mais perfeita possível, muitas vezes gerando um enorme estresse para atingir esse objetivo. Mas nem assim desiste em buscar a perfeição na maternidade.
Americanas, chinesas, francesas…e brasileiras. tenho certeza que cada uma a seu modo, em última instância querem ver seus filhos saudáveis e felizes. Nesse ponto não há dúvidas: mãe é tudo igual. Mas nossos endereços, o lugar onde nascemos ou fomos criados, trazem uma lente particular sobre a maternidade. Ou seja, nosso endereço conta e muito. Ouso assim a sugerir um ligeiro ajuste no ditado popular e propor uma revisão:
“mãe é tudo igual mas o endereço faz muita diferença!”
Pois é, eu também achava isso, ou melhor, continuo achando. Porém, lendo um jornal italiano me deparei com uma curiosa classificação de “tipos” de mães. Na verdade, são tipos variados de mães que povoam diferentes paises. Assim, apesar de compartilharem muitos sentimentos relacionados à maternidade, trazem uma “lente” própria para vivenciar o papel de mãe. Divido aqui com vocês os tipos de mães trazidos por esse artigo.
Mãe italiana: é a mãe que “choca” os filhos, fica com eles embaixo de suas asas o tempo todo. Tem uma enorme preocupação com alimentação, mais do que outras mães. É afetuosa, protetora e se ocupa quase integralmente deles.
Mãe francesa: é a mãe descontraída, que dá mais liberdade aos filhos, deixando-os mais livres para brincar. Não fica obcecada e nem cria expectativas exageradas em relação aos filhos. Nada adepta de “junk food”.
Mãe chinesa: é a mãe tigre, proibe televisão e videogame, impõe aulas de música, preferencialmente de violino e piano. Mantém uma forte pressão em cima dos filhos.
Mãe inglesa: é a mãe silenciosa, passa a maior parte do tempo sem falar muito. Não repete continuamente as ordens e nem confere aos filhos um status especial na familia.
Mãe americana: é a mãe neurótica, que tem medo de tudo. Quer vigiar todos os passos do bebê e é mais liberada na alimentação.
E nós, mães brasileiras, quem somos? Como somos? Apesar de sermos todas iguais e de saber que mãe é mãe, nosso endereço é outro e, portanto, devemos ter traços próprios da maternidade brasileira. Não vou me furtar a dar a minha visão da mãe brasileira, sem achar que esta seja definitiva. Pensando nisso, não consegui chegar a apenas um tipo de mãe brasileira. Para mim, a mãe brasileira pode ser a mãe insegura, a que adora ouvir a opinião de todos para decidir o que é melhor para seus filhos. Também a mãe brasileira pode ser a mãe amiga, aquela que estabelece uma relação mais de igual com os filhos, com uma hierarquia não tão rígida e com limites mais elásticos. Ou ainda a mãe culpada, com um sentimento de culpa sempre em alta, mesmo que seja bastante presente no dia a dia dos filhos. Ela sente que está devendo alguma coisa aos filhos e busca formas de “compensar” essa culpa, por exemplo, presenteando-os com mimos. Tem ainda a mãe perfeita, a que se cobra para sempre para tirar nota 10 em tudo, quer fazer tudo da forma mais perfeita possível, muitas vezes gerando um enorme estresse para atingir esse objetivo. Mas nem assim desiste em buscar a perfeição na maternidade.
Americanas, chinesas, francesas…e brasileiras. tenho certeza que cada uma a seu modo, em última instância querem ver seus filhos saudáveis e felizes. Nesse ponto não há dúvidas: mãe é tudo igual. Mas nossos endereços, o lugar onde nascemos ou fomos criados, trazem uma lente particular sobre a maternidade. Ou seja, nosso endereço conta e muito. Ouso assim a sugerir um ligeiro ajuste no ditado popular e propor uma revisão:
“mãe é tudo igual mas o endereço faz muita diferença!”
Rejane
ResponderExcluirEu te digo que tenho um pouco de cada uma dessas mães, uma mistura delas.
Acho que isso mostra uma loucura maior não é?
Feliz dia da Mães pra vc.
Beijinhos
Um beijo para todas as mães do mundo.
ResponderExcluirBeijo meu.
Olá amiga. Feliz dia das mães. Obrigada pelo comentário no Arca. Adorei seu novo blog, mas não achei onde comentar. Beijos.
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