Sobre o livro : Coragem de mudar.
Autor Marylin Gustin
Trecho do livro: Coragem de mudar
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INTRODUÇÃO
Nos últimos dez anos, muita coisa foi dita
e escrita sobre o poder que as mulheres
têm de criar suas próprias vidas. Quando
perguntei a um grande número de mulheres
como tentavam fazer isso, elas me falaram
sobre a capacidade fundamental que
descobriram nelas mesmas: a capacidade
de fazer suas próprias escolhas.
Pedi exemplos.
Sem exceção, falaram das escolhas
sobre circunstâncias externas. Nenhuma
mencionou espontaneamente seu poder de
escolher a respeito de si mesmas, de determinar
suas próprias experiências interiores.
Ainda assim, o poder de escolha sobre nossa vida mental, emocional e
espiritual é a maior capacidade que temos. Muito embora raramente
ouvimos sobre esse poder, e talvez o tenhamos experimentado ainda
menos, podemos escolher a qualidade de nossas experiências interiores.
Essa
escolha mudará todo o resto.
Há um princípio universal envolvido
aqui. É, na verdade, uma compreensão espiritual
básica, quase sempre perdida por
muitas mulheres comuns no mundo de hoje.
Esta lei essencial é: o interior determina o
exterior.
Essa lei significa que o que nós somos
por dentro determina o que acontece em
nosso mundo exterior — nossos lares, nossa
criatividade, nossas profissões, amizades,
igrejas e comunidades.
Enquanto continuarmos a nos concentrar
nas situações externas de nossas vidas,
a qualidade de nossas experiências
continuará sempre a mesma. Se quisermos
que nossas vidas tenham uma qualidade
nova e mais bonita (e quem não quer?),
podemos ir em busca disso fazendo novas
escolhas com relação a nossas emoções, a
nossas atitudes e a nossos pensamentos
habituais.
Nesta arena, somos muito mais poderosas do que pensamos. As
experiências podem ensinar-nos como somos poderosas — e então estaremos
prestes a ter uma experiência nova e marcante em nossa vida.
Podemos continuar na mesma casa,
com a mesma família, na mesma igreja,
na mesma cidade e no mesmo emprego.
Quando a qualidade de nossas experiências
interiores ficar diferente, a qualidade
de nossas experiências exteriores também
mudará. Não existe “talvez” com relação
a isso. É tão universal quanto a lei da gravidade.
Mas por que não ficamos sabendo disso
antes? Bem, muitas já sabiam. Porém,
isso não é popularizado com freqüência
porque depende de uma disposição fundamental:
a de assumir a responsabilidade
pela qualidade de sua própria experiência.
Responsabilidade não significa culpa.
De jeito nenhum. Significa a capacidade
de reagir. Olhando para as escolhas e
mudanças interiores, percebemos uma capacidade,
freqüentemente ignorada, de
escolher nossas reações a tudo e a todos.
Se fizermos isso, e se continuarmos a fazer
escolhas conscientes sobre quais qualidades
queremos ter, podemos alterar totalmente
a qualidade de nossa vida.
Muitas mulheres ainda têm a sensação
de que estão limitadas por forças que fogem
ao seu controle. Seus maridos, seus
filhos, problemas financeiros, as regras da
sociedade ou da religião — todos os tipos
de experiências das mulheres comuns levam a um sentimento de impotência.
Quando
vivemos em função desse sentimento,
nunca estamos realizadas e felizes; e também
temos tendência a culpar tudo e todos,
exceto nós mesmas, por nossa condição.
Ensinaram a muitas de nós um tipo distorcido de religião que sugere que as
mulheres devam deixar que suas famílias,
maridos e comunidades determinem a
natureza de suas vidas. Isso é chamado
auto-sacrifício, e é fatal para o espírito
humano.
Sacrifício significa “tornar sagrado”.
Não quer dizer jogar fora os poderes que Deus nos deu. Não significa
satisfazer todas as necessidades de todas as pessoas que nos cercam.
Não significa que Deus espera que nos tornemos capachos — pessoas
ótimas, mas ainda assim capachos.
Sacrificar-se quer dizer transformarmonos
em pessoas sagradas, oferecendo-nos
a Deus no amor e na liberdade. Seremos
incapazes de fazer isso (para não dizer que
não queremos) se não descobrirmos que
temos algo verdadeiro, valioso e forte para
oferecer a Deus. Um componente essencial
nesta descoberta é o reconhecimento
de nossa capacidade humana de escolher
nossas próprias atitudes e valores, e deixar que nossas escolhas se transformem em
ações.
Este é o propósito deste livro. Por mais
de uma década, tenho vivido e observado
o poder de escolha sobre nossas condições
interiores, de maneira um tanto deliberada.
E tenho aprendido. Este livro relata meu
aprendizado.
Desejo dar um aviso a cada leitora. As
sugestões deste livro não são essencialmente
direcionadas a pessoas com grandes
traumas anteriores. Milhares de mulheres
comuns trazem consigo vários problemas
e desafios, mas se dão muito bem na vida
cotidiana. Muitas, muitas mesmo, ainda se
sentem limitadas e incapazes, embora sem
grandes traumas. Algumas podem se perguntar
por que estão sempre vagamente
infelizes, já que suas vidas realmente “não
são tão ruins”.
Se você teve um grande trauma, pode
não estar pronta para estas sugestões. Pode
precisar de alguma ajuda profissional. Se
for esse o caso, tente resolver! Então,
poderá seguir sua própria vida.
Se você é uma mulher que só quer que
sua qualidade de vida melhore, sem ter de
fazer uma grande revolução em sua casa,
no relacionamento com a sua família ou
em outros aspectos, então este livro é para
você. Sua mensagem é simples de se transmitir,
muito embora a experiência não possa
ser adquirida da noite para o dia.
A
mensagem é esta:
Você não é incapaz.,
Você é uma pessoa de grande poder.
Seu poder pessoal é sua capacidade
de escolher suas próprias qualidades interiores.
Eu garanto, é uma viagem fascinante
esta jornada através mundo interior pelo
qual você é responsável. Eu a convido,
insisto, para aproveitar a oportunidade.
Este livro é um começo — se você realmente
captar o que é transmitido aqui. Tem
funcionado comigo e com milhares que
testaram estes princípios sozinhas.
Funcionará com você.
Link para acesso ao livro:
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Viver não é apenas mudar, é continuar ...
ResponderExcluirBeijos.
Mais um que terei dentre os muitos que já li. A indicação é muito boa, pessoal e profissionalmente falando...sempre tem um livro, um autor, um tema que nos socorre, né Rejane?
ResponderExcluirO "aperitivo" foi muito bem escolhido, despertou o apetite pro banquete...rs
Bjos, boa semana!!