"CIENTISTAS COMPROVAM QUE O CANSAÇO MENTAL NÃO É DESCULPA DE GENTE PREGUIÇOSA."
Matéria da revista super interessante
Isso é reflexo da falta de valorização do trabalho publicitário. Se você é criativo já deve ter ouvido: “Só muda o título. É rapidinho”. Pois não é rapidinho. Ter uma boa idéia é um processo mental longo, cansativo e de muita paciência. A idéia só nasce quando o cérebro consegue organizar todas as informações do briefing e da pesquisa. E no ritmo em que trabalhamos hoje, são tantas informações que o cérebro cansa mais rápido. Segundo a matéria da Super, nosso cérebro tem uma capacidade limitada de tomar decisões, que vai sendo gasta ao longo do dia, até chegar a um ponto em que a mente precisa parar, e ficar em repouso para recuperar o desempenho original.
Mas os cientistas já descobriram algumas coisas que aumentam a resistência da cachola:
1. COMA SEM CULPA.
Em pessoas que não comem o que querem, o cérebro desiste 50% mais rápido de tarefas difíceis.
2. SOLTE AS EMOÇÕES.
Depois de assistir a uma comédia por exemplo, seu cérebro aumenta em 33% o desempenho.
3. ACREDITE NO SEU TACO.
Pessoas mais auto-confiantes tomam decisões até 40% mais rápido.
Os cientistas ainda não sabem dizer qual parte do cérebro se cansa, nem quanto tempo ele pode pensar antes de se cansar. Mas por via dúvidas, pare agora o que está fazendo. E vá tomar um cafezinho.
Fonte: http://blog.futuracom.com.br/2008/12/11/pensar-cansa-mesmo/
Por :Suzana
Herculano
[...] Até o melhor dos concertistas começa a sofrer de fadiga cerebral ao cabo de uns 60 ou 90 minutos de atividade
Tenho certeza de que você já passou por isso.
A atividade é tão empolgante -ou obrigatória- que
você fica uma ou duas horas empenhado lendo, tocando piano, analisando
números, traduzindo, separando pecinhas de quebra-cabeça,
apreciando obras de arte ou resolvendo problemas de lógica sem
parar. Até que... Você não consegue mais. Não
consegue nem quer mais: seu cérebro cansou do assunto e agora pensa
em tudo menos no parágrafo ou no quadro à sua frente. Luta
para encontrar as palavras, já não manda os dedos se mexerem
na hora certa, não enxerga a diferença entre as peças,
não vê lógica nenhuma naquela nuvem de números.
E não é só uma questão de motivação.
Pensar -usar neurônios específicos para resolver um problema
específico- cansa mesmo. O fenômeno, que encurta o tempo
útil de qualquer atividade sustentada, tem sua função:
impedir a hiperativação dos neurônios (e, de quebra,
não deixar que sua vida se resuma a um piano ou a uma calculadora).
A fadiga cerebral está associada ao acúmulo
de adenosina, uma pequena molécula liberada pelas células
da glia, vizinhas aos neurônios, em resposta aos neurotransmissores
que estes usam para trocar informações entre si.
Por isso, quanto mais intensa for a atividade em uma região
do cérebro, mais neurotransmissores serão liberados pelos
neurônios ali e mais adenosina será liberada de volta sobre
os neurônios.
A adenosina, por sua vez, age como um freio sobre a atividade
dos neurônios e impede que eles fiquem excessivamente ativos -além
de colocar um "teto" cada vez mais baixo conforme você
insiste no assunto, na sua capacidade de processamento de informação.
Por isso não adianta treinar piano ou matemática por muitas
horas consecutivas, e não dá para manter o desempenho trabalhando
horas a fio em uma mesma tarefa. Até o melhor dos concertistas
começa a sofrer de fadiga cerebral ao cabo de uns 60 ou 90 minutos
de atividade.
O consolo, para quem ainda tem um dia inteiro pela frente,
é que a fadiga é específica, limitada aos circuitos
que trabalharam demais. Se você mudar de assunto e for ler depois
de esgotar seu córtex motor tocando piano, seus neurônios
da linguagem analisarão o texto sem problemas. Por isso o currículo
escolar acerta ao não manter ninguém pensando no mesmo assunto
por tempo em excesso.
E, quando todos os circuitos cerebrais tiverem se esgotado,
o cérebro tem seu próprio remédio contra a fadiga:
dormir, para então... Começar tudo de novo!
Fonte: http://www.udemo.org.br/
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Rejane