*"Em Psicologia, distinguimos dois tipos básicos. Uma fundamentalmente destrutiva, e uma outra de carácter mais impulsivo.
Não é fácil, em termos terapêuticos trabalhar este tipo de sentimentos. Mascaram com frequência situações de sérias lacunas ao nível da auto-estima, e o trabalho a ser feito necessita de uma profunda introespecção, a fim de determinar as causas para tamanho negativismo. Porque a inveja destrutiva é profundamente negativa. E incute em quem a sente doses consideráveis de mau estar e culpabilidade.
A outra inveja, a impulsiva, façam o favor de se servir à vontade. Se a galinha da vizinha é mais gorda, e o que nos apetece é engordar a nossa, parece-me bem. Parece-me mal é se a nossa vontade for depenar a outra... Ai sim, temos um problema... "
Por :Rosemeire Zago
A inveja não é só tristeza pelo bem
alheio, mas alegria pelo mal do outro. É um sentimento de inferioridade, fruto
da comparação que fazemos entre nós e o outro em algum aspecto específico: ou
nas posses materiais, na casa, no carro, na roupa, no dinheiro ou nas suas
qualidades psicológicas, morais, físicas, sociais ou espirituais. Ao nos
sentirmos menores do que os outros, nos aumentamos, nos vangloriamos, nos
enaltecemos para evitar o mal-estar do desequilíbrio. Falamos excessivamente bem
das nossas próprias coisas e, ao mesmo tempo, procuramos diminuir o outro
através de crítica.
Quando criticamos alguém, quando diminuímos, ofendemos, quando temos necessidade de falar mal de alguém, provavelmente estamos nos sentindo inferiores a ele. A inveja é a incapacidade de ver a luz das outras pessoas, a alegria, o brilho, a luminosidade de alguém, seja em que aspecto for, porque na verdade, não se percebe ter essa mesma luz.
O que há de negativo na inveja é a rejeição em algum momento do seu próprio tamanho, a sua incapacidade de acreditar ser capaz de também conseguir.
Quando criticamos alguém, quando diminuímos, ofendemos, quando temos necessidade de falar mal de alguém, provavelmente estamos nos sentindo inferiores a ele. A inveja é a incapacidade de ver a luz das outras pessoas, a alegria, o brilho, a luminosidade de alguém, seja em que aspecto for, porque na verdade, não se percebe ter essa mesma luz.
O que há de negativo na inveja é a rejeição em algum momento do seu próprio tamanho, a sua incapacidade de acreditar ser capaz de também conseguir.
" Olho gordo "
é outro nome para a inveja
é outro nome para a inveja
Desde criança ouvimos falar que não
devemos contar algo de bom que está para nos acontecer antes que esteja tudo
muito certo, o famoso ´olho gordo". Essa crença antiga permanece até hoje e
nasce de uma longa observação popular. O 'olho gordo' é outro nome para a
inveja. Popularmente, 'o olho gordo', é um olho que atrapalha, faz mal,
danifica.
O principal prejudicado na inveja não são os outros, mas nós mesmos, pois é destrutiva, não produz mudanças, diminui a auto-estima, destrói o crescimento pessoal, fazendo com que o invejoso se contamine de ódio. O invejoso se utiliza muito da projeção, tornando más as pessoas que são boas, onde as qualidades do indivíduo invejado ficam perdidas porque não são percebidas, colocando todos os sentimentos ruins naquele que é objeto de sua inveja.
Ou seja, por negar os próprios sentimentos negativos que há dentro de si, passa a projetar no outro. "O outro é mau, eu nunca". A pessoa dominada pela inveja tenta diminuir o outro a todo custo, numa mistura de raiva e tristeza por tudo que ele tem e conquista. Quando a inveja é inconsciente é muito mais fácil de ser projetada e também negada.
Aprendemos ainda, desde muito cedo, a comparar, pois somos constantemente comparados com o irmão que é mais bonzinho, com o primo que tira boas notas... Isso acontece na escola, na família, na sociedade e começam as humilhações e as críticas, fazendo nos sentir cada vez mais incapazes de ser e obter o que o outro tem. Isso acaba gerando sentimentos de impotência, inferioridade e insatisfação consigo mesmo.
Há uma tendência a supervalorizar o outro com tudo que ele tem e desvalorizar o que temos. A inveja geralmente surge do sentimento de sentir-se incapaz, percebendo o outro como tendo todos os atributos que acredita não ter. A competição, tão incentivada no campo profissional, também pode ser geradora da inveja.
O principal prejudicado na inveja não são os outros, mas nós mesmos, pois é destrutiva, não produz mudanças, diminui a auto-estima, destrói o crescimento pessoal, fazendo com que o invejoso se contamine de ódio. O invejoso se utiliza muito da projeção, tornando más as pessoas que são boas, onde as qualidades do indivíduo invejado ficam perdidas porque não são percebidas, colocando todos os sentimentos ruins naquele que é objeto de sua inveja.
Ou seja, por negar os próprios sentimentos negativos que há dentro de si, passa a projetar no outro. "O outro é mau, eu nunca". A pessoa dominada pela inveja tenta diminuir o outro a todo custo, numa mistura de raiva e tristeza por tudo que ele tem e conquista. Quando a inveja é inconsciente é muito mais fácil de ser projetada e também negada.
Aprendemos ainda, desde muito cedo, a comparar, pois somos constantemente comparados com o irmão que é mais bonzinho, com o primo que tira boas notas... Isso acontece na escola, na família, na sociedade e começam as humilhações e as críticas, fazendo nos sentir cada vez mais incapazes de ser e obter o que o outro tem. Isso acaba gerando sentimentos de impotência, inferioridade e insatisfação consigo mesmo.
Há uma tendência a supervalorizar o outro com tudo que ele tem e desvalorizar o que temos. A inveja geralmente surge do sentimento de sentir-se incapaz, percebendo o outro como tendo todos os atributos que acredita não ter. A competição, tão incentivada no campo profissional, também pode ser geradora da inveja.
O mal não é sentir
inveja, mas cultivá-la
O mal não é sentir inveja, o mal é
cultivá-la. A inveja é má, pois engendra o ódio que é destrutivo, pois destrói o
próprio indivíduo e a sociedade. Não seria uma virtude espontânea e natural no
homem, mas uma atitude derivada do ressentimento e do ciúme, do rancor e da
indignação pela má sorte de alguns perante os outros.
A falta de confiança e de segurança em si mesmo, unida a um invencível sentimento de impotência colabora para acentuá-la.
Todos sabemos que a sociedade valoriza a beleza, a inteligência, o brilho social, a juventude e a saúde. Que fazer quando faltam essas condições elementares de felicidade?
A falta de confiança e de segurança em si mesmo, unida a um invencível sentimento de impotência colabora para acentuá-la.
Todos sabemos que a sociedade valoriza a beleza, a inteligência, o brilho social, a juventude e a saúde. Que fazer quando faltam essas condições elementares de felicidade?
Inveja pode ser
positiva
Podemos analisar duas interpretações:
a inveja como paixão detestável, que produz ódio e destruição, negando o valor
do outro e em conseqüência o próprio valor, e a inveja como impulso para
transformação. É preciso buscar o que realmente somos e não vivermos em função
do que os outros esperam de nós, libertando-se da opinião dos outros e dos
valores impostos do que é ser feliz.
Devemos valorizar todo nosso caminho até aqui. Quanto você não superou, não conquistou? È possível admirar o outro e não mais querer viver a vida do outro. É preciso ter consciência do que é ser feliz para você! Devemos termos sempre em mente que somos todos seres capazes de nos transformamos naquilo que gostaríamos de ser e ter, transformando cada sonho em realidade, ocupando nosso tempo em buscarmos cada um deles e não mais perdermos parte de nossas vidas focados no que o outro tem ou é, ou tentando destruir quem conseguiu o que não conseguimos. O diferencial acima de tudo é acreditar em si mesmo, gostar de quem somos e buscar os próprios sonhos!
Devemos valorizar todo nosso caminho até aqui. Quanto você não superou, não conquistou? È possível admirar o outro e não mais querer viver a vida do outro. É preciso ter consciência do que é ser feliz para você! Devemos termos sempre em mente que somos todos seres capazes de nos transformamos naquilo que gostaríamos de ser e ter, transformando cada sonho em realidade, ocupando nosso tempo em buscarmos cada um deles e não mais perdermos parte de nossas vidas focados no que o outro tem ou é, ou tentando destruir quem conseguiu o que não conseguimos. O diferencial acima de tudo é acreditar em si mesmo, gostar de quem somos e buscar os próprios sonhos!
Rejane,
ResponderExcluirSem dúvida concordo plenamente contigo. Esse sentimento nos assalta ainda na infância quando temos o coração ainda tão puro. Fazer o quê? Admitir que ele faz parte dos nossos sentientos humanos e tentar domesticar o danado para que não soframos suas conequências.
Sempre oportuno lembrar que a inveja "branca" é muito benéfica, pois nos impulsiona aos progresso em nossa vida, afinal se não "cobiçassemos" nada dos outros estariamos estagnados nas cavernas.
bjs
Amei sua visita e seu comentário.
ResponderExcluirVolte sempre Marilisa. bjos